EDUCAÇÃO

Projeto Cultura Afro-Brasileira utiliza leitura e expressões artísticas para trabalhar a consciência negra

Na semana da Consciência Negra, os estudantes do Colégio Estadual Joaquim de Sena e Silva, da cidade de Combinado, apresentaram mais uma edição do projeto Cultura Afro-brasileira – Brasil de todas as cores. O projeto foi realizado durante o semestre e na culminância foram debatidos temas relacionados ao racismo, reconhecimento cultural, respeito ao próximo e às leis que incriminam atos racistas. E as apresentações dos trabalhos foram realizadas em forma de teatro, expressões artísticas, músicas, mostra gastronômica e desfile de moda.

O projeto Cultura Afro-brasileira já está sendo realizado há 10 anos e recebeu destaque nacional, em 2018, na 11ª edição do Prêmio Professores do Brasil e está sendo referência na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) como modelo integrador.

O projeto, desenvolvido nas aulas dos componentes curriculares de Linguagens e suas Tecnologias e Trilha de Aprofundamento Clube dos Literatos Juvenis, é realizado pelos professores Marcimária Xavier de Oliveira, Mairy Rosa, Theyzy Natácia, Rosileny Santos, Jordania Souza e Jhonantan de Melo.

A culminância do projeto foi realizada no Salão Paroquial da cidade, com a participação da comunidade escolar, servidores da Superintendência Regional de Educação de Arraias, estudantes, professores e representantes da Comunidade Quilombola Lagoa da Pedra, no dia 17 de novembro. Na ocasião, o ex-aluno José Soares participou com um poema que retratou a sua trajetória de vida como negro, e o estudante Olavo Lisboa, que integra o Movimento Nacional Enegrecer, falou sobre a importância dos negros para a formação cultural, econômica e social brasileira.

A estudante Yelly Luciano Pereira, 16 anos, destacou a criatividade das apresentações. “De uma forma criativa, conhecemos melhor a nossa riqueza cultural e, com isso, passamos a adotar atitudes que ajudam a erradicar o preconceito no ambiente escolar ou fora dele”, frisou.

A estudante Ilana Rodrigues da Conceição, 16 anos, também ressaltou o valor do trabalho para a formação dos alunos. “Aprendemos mais sobre a nossa origem, sobre as contribuições culturais e a formação de nossa sociedade”, comentou.

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