CIDADES

Em 2023, BRK retirou mais de duas mil toneladas de lixo da rede de esgoto em Palmas, Araguaína e Gurupi

Quatro em cada cinco casos de entupimentos e vazamentos nas tubulações de esgoto são provocados por descarte incorreto de lixo. Em 2023, a BRK, concessionária de água e esgoto de 46 cidades tocantinenses, retirou mais de duas mil toneladas de lixo das redes coletoras de esgoto doméstico. Na região central compreendendo Palmas, Porto Nacional e Paraíso do Tocantins, foram 2.556 toneladas e em Gurupi e Araguaína, mais de 100 toneladas cada.

Fraldas, cabelo, sacos plásticos, fio dental, papel higiênico, absorventes e óleo de cozinha são os principais vilões das redes de coleta do esgoto. O acúmulo de lixo pode resultar no entupimento e extravasamento de redes coletoras e até no retorno de esgoto para dentro dos próprios imóveis.

Para conscientizar a população de que o bom funcionamento das redes depende da atitude de todos, a companhia realiza campanhas de comunicação com conteúdo educativo, no site, veículos de comunicação e redes sociais.

A diretora de operações da BRK no Tocantins e Pará, Sandra Leal, diz que o apoio da população é fundamental para o uso correto das redes de esgoto. “Problemas no serviço de esgoto vão acontecer sempre que houver uso indevido do sistema de coleta de esgoto, como jogar lixo ou óleo em privadas, pias e ralos ou direcionar água de chuva na rede. Esses comportamentos não geram apenas transtornos como entupimentos, como também podem danificar as redes internas das residências e prejudicar o meio ambiente.”

Água de chuva

Além do lixo, o lançamento da água de chuva na rede de esgoto também é um dos principais causadores de prejuízos para o meio ambiente. “O volume que chega em algumas estação de tratamento aumenta em mais de 100% nos dias de chuva, uma mostra simples de que não se trata de esgoto das residências, e sim de um volume grande de chuva que não deveria estar ali. Com isso o esgoto diluído num grande volume de água, pode provocar extravasamentos no sistema de coleta e nas próprias residências, além da possibilidade de impactar na eficiência do sistema de tratamento”, afirma Sandra. A diretora reforça que a água de chuva deve ser direcionada para as galerias pluviais e nunca para a rede de esgoto.

A empresa atua constantemente com ações de educação ambiental por meio de palestras em toda rede municipal e estadual de educação, além de realizar parcerias com órgãos municipais para ações de vistoria em imóveis, com objetivo de identificar e autuar ligações irregulares. Os dados obtidos durante as vistorias são encaminhados aos órgãos de fiscalização, e, caso constatada, a ligação irregular pode resultar em multa para o morador.

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