Profissionais de escolas estaduais indígenas recebem formação de boas práticas para manipulação de alimentos, em Itacajá
A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) realizou, na quarta-feira, 31, a formação voltada para as boas práticas de higiene e manipulação de alimentos para manipuladores das escolas estaduais indígenas da Superintendência Regional de Educação (SRE) de Pedro Afonso. A formação ocorreu no Centro de Convenções de Itacajá.
A formação tem o objetivo de garantir a melhor qualidade na alimentação escolar, além de apresentar fichas técnicas da alimentação e controle de saldo mensal e semanal de alimentos, a forma correta de preencher essas fichas e os cardápios do 2º semestre.
A nutricionista da SRE, Andréia Ferreira, ressaltou que o encontro contribui para o processo de formação dos profissionais da Educação. “Foi além da expectativa. Houve muita interação entre os participantes com relatos de experiências e esclarecimento de dúvidas”, pontuou Andréia.
O manipulador de alimentos da Escola Indígena Juhkwyj, na Aldeia Galheiros, município de Itacajá, Valdo Tohtho Krahô, disse que gostou da formação. “É um momento muito importante, pois aprendo muito. Além de tirar dúvidas, esse momento está muito impej!”, concluiu utilizando a palavra “impej”, que em sua língua significa ótimo, bom.
A coordenadora responsável pela Escola Indígena Mankraré, extensão da Escola Porteira, da Aldeia Porteira, no município de Itacajá, Ivonete Pereira de Brito, comentou sobre as expectativas para depois da formação. “A partir desta formação, com o conhecimento adquirido, nossos estudantes terão uma alimentação adequada e de melhor qualidade, e assim sendo, estes terão também uma aprendizagem melhor, porque bem alimentados eles estudarão com mais vontade”, destacou Ivonete Brito.
A coordenadora pedagógica da Escola Indígena 19 de Abril, da Aldeia Manoel Alves Pequeno, município de Goiatins, Éria Alves da Silva Krahô, destacou a importância do aprendizado. “O momento proporcionou mais conhecimentos para o desenvolvimento do trabalho no ambiente escolar. Trouxe em cada proposta abordagens relevantes, favorecendo assim aos manipuladores o entendimento maior sobre os afazeres de como manter as práticas de higiene para trabalhar com mais confiança e segurança, promovendo o bem-estar de todos”, finalizou.
